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China Proíbe Viagens ao Japão: Alerta Total

China grita: "Fiquem longe do Japão!" Alerta oficial cancela turismo por briga com Takaichi sobre Taiwan. Tóquio sangra bilhões — e o Pacífico ferve!
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Créditos: TuneBlaze Media

China Proíbe Viagens ao Japão: "Fiquem Longe de Tóquio Agora!"

A China jogou a bomba diplomática: "Evitem o Japão a todo custo!" Em um alerta oficial emitido ontem, o Ministério das Relações Exteriores de Pequim recomendou que seus 1,4 bilhão de cidadãos cancelem planos de viagem ao arquipélago nipônico, citando "tensões graves" que podem explodir a qualquer momento. Não é brincadeira — companhias como a Air China já oferecem reembolso total para voos até 31 de dezembro, e o tom é de guerra fria: Pequim acusa Tóquio de "provocações perigosas" sobre Taiwan, transformando férias em risco mortal. Imagine: turistas chineses, que injetam bilhões na economia japonesa anualmente, agora viram reféns de uma briga de gigantes asiáticos.

O estopim? A nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, empossada há uma semana, soltou o verbo em 7 de novembro: "O Japão intervirá militarmente se Taiwan for invadida". Palavras que para Pequim soam como ameaça direta à sua soberania sobre a ilha, reacendendo feridas da Segunda Guerra Mundial e disputas territoriais no Mar do Leste da China. Takaichi, conhecida por sua linha dura contra o comunismo chinês, não mediu palavras em uma entrevista à NHK, prometendo "defesa ativa" ao lado dos EUA — um tapa na cara de Xi Jinping, que vê Taiwan como parte inegociável da China. Em retaliação, diplomatas chineses em Tóquio receberam ordens para "ficar em casa" após relatos de hostilidade local, e o alerta de viagem é o golpe mais duro: nível laranja, o segundo mais grave, que já derrubou reservas hoteleiras em Kyoto e Tóquio em 30% da noite para o dia.


Não é exagero: a China usa o turismo como arma econômica há anos. Lembra do boicote a Hallyu na Coreia do Sul em 2017? Bilhões evaporaram. Aqui, o Japão depende de 9,5 milhões de visitantes chineses por ano — pré-pandemia, eles gastavam US$ 40 bilhões. Com o iene fraco, Tóquio contava com esse fluxo para salvar o setor de serviços, mas agora hotéis vazios e lojas de souvenirs em pânico. Analistas em Pequim sussurram que isso é só o começo: boicotes a produtos japoneses, como eletrônicos Sony e carros Toyota, podem vir em seguida, ecoando a fúria de 2012 pelas Ilhas Senkaku/Diaoyu. No X, o caos viraliza: posts com milhões de views gritam "Japão, pague pelo passado imperialista!", misturando memes de samurais com alertas de embaixadas.


Mas por trás da gritaria, uma estratégia calculada. Xi, consolidando poder no 20º Congresso do PCCh, não tolera desafios na Ásia. Taiwan é a linha vermelha: exercícios militares chineses ao redor da ilha dobraram em 2025, com 1.700 voos de caças no Estreito de Taiwan só em outubro. O Japão, revendo sua constituição pacifista sob pressão de Abe e agora Takaichi, aumenta gastos militares para 2% do PIB, comprando mísseis Tomahawk e F-35s — tudo financiado por alianças com Washington. Para Pequim, o alerta de viagem é recado duplo: "Nós controlamos o fluxo de dinheiro, e vocês, o risco de escalada". Economistas alertam: se a crise durar, o PIB japonês pode encolher 0,5%, enquanto a China, com superávit comercial de US$ 300 bilhões com Tóquio, ri por último.


No Brasil, isso dói indiretamente: exportamos soja e minério para ambos, e uma briga sino-japonesa bagunça cadeias globais, elevando preços de eletrônicos e fertilizantes. Mas o show é asiático: embaixadas chinesas em todo o mundo ecoam o aviso, e Takaichi responde com "diálogo aberto", mas sem recuar. Enquanto isso, turistas ocidentais lotam o Monte Fuji, alheios ao furacão — ou talvez correndo para pegar o último voo de Pequim.


Essa proibição não é turismo cancelado; é Pequim flexionando músculos antes de um confronto maior. Taiwan treme, o Pacífico ferve, e o Japão? Aprenda: palavras custam caro quando viram mísseis.

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